terça-feira, 29 de novembro de 2016

Literatura e Projeto Amar.

Literatura e Projeto Amar.

             Sabemos o quanto a educação dos filhos é motivo de preocupação e esforço dos pais. Também, sabemos e valorizamos o esforço que as famílias fazem para mantê-los aos nossos cuidados: investimentos financeiro, de tempo, dedicação e cuidado emocional.       Desde já agradecemos o empenho e a confiança que os senhores manifesta na escolha de nossa escola para o cuidado e escolarização de seus filhos.
No Colégio Ávila trabalhamos na perspectiva de educação integral dos jovens por acreditamos que a formação para a cidadania, a ação proativa diante das dificuldades impostas pela realidade e o Letramento são molas-mestras da nossa Pedagogia. Fundamentamos o Letramento como um processo em que o ensino da leitura e da escrita acontece dentro de contextos sociais e que tal aprendizado irá fazer parte da vida dos alunos como saberes internalizados.
No texto de Victor Hugo, autor francês de grande relevância, observamos a necessidade da inserção cidadã no seio da sociedade tão carente de valores morais. A solidariedade e empatia devem ser prioridade na educação de nossas crianças e jovens, por isso, buscamos em nossas aulas esquadrinhar a leitura com intento de desenvolver em nossos alunos uma visão de mundo transformadora: compromissados com uma sociedade mais justa, ética e solidária. Este é o cerne de nossa missão educativa.
Como fruto desta nossa identidade pedagógica, formou-se uma parceria entre a nossa comunidade educativa, Colégio Ávila representado pelos alunos do 9º ano e a filantrópica representada pelo Projeto Amar com o intuito de coadjuvação em prol de uma causa comum pelo bem social. Já que o Projeto visa assistir a comunidade a partir do acompanhamento educacional e médico com uma equipe multiprofissional, incluídos assistentes sociais, educadores e profissionais da saúde. Tema intensamente  abordado em sala de aula devido a leitura do livro “Os Miseráveis” de Victor Hugo, que aborda temas como amor ao próximo, caridade e perdão.

                                                  Prof.ª Célia Regina – Literatura.


quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Antes do início

Antes do princípio Deus criou o Amor.
Foi criado de tal maneira que o Amor se apresentou como um Ser. Uma senhora formosa e farta levantou-se do chão.
O Senhor viu que o que tinha criado era bom, sorriu para a gorda Senhora Amor e dançou com esta.
O relacionamento dEles era bom e alegre, e a Alegria foi de tal maneira que tornou-se Ser, e foi proclamada Filha de Deus. E sorriu-lhe Deus, pois viu que o que tinha criado era bom.
Deus então criou o tempo: O presente.
E então a sacra família descansou.
Enquanto a Senhora Amor estava em profundo sono, o Senhor tirou-lhe um pedaço da carne, e com este criou o Universo.
Então Deus sorriu, pois viu que o que havia criado era bom.
Deus e sua unigênita, a Alegria, dançaram sobre o Universo recém-criado.
O Senhor, vendo que o Amor ainda dormia, tirou-lhe mais um pedaço e criou o firmamento e as estrelas.
E Deus sorriu, pois viu que era bom.
Com mais um pedaço de Amor, Deus fez o mundo e tudo que nele vive: a vegetação, os animais e as rochas.
E todo o Universo cantou louvores a Deus, prestigiando seu Criador.
E Deus sorriu para sua criação, pois viu que o que tinha criado era bom.
Foram criados pelo Senhor e seu filho unigênito, pequenas criaturas, que tinham como único objetivo adorar ao seu Senhor.
Estas criaturas eram feitas de Amor, tinham a semelhança de Deus e eram fulgazes como a Alegria.
E Deus sorriu, pois viu que o que tinha criado era bom.

Por: Marcos Paulo de Souza Ferreira 

sábado, 2 de julho de 2016

Você tem vontade de sair do Brasil?

        “Você tem vontade de sair do Brasil?” Fiz essa pergunta para cerca de setenta jovens entre 12 e 18 anos. A resposta da maioria foi sim. Há algum tempo atrás também diria sim. Falaria que uma vida fora do Brasil é bem melhor e mais produtiva. Que o Brasil está falido. Que lá fora é melhor.
         França, Estados Unidos, Canadá, Suíça, países desenvolvidos em geral. Vamos para esses países porque já estão formados, estabilizados. Mas nos esquecemos que eles tiveram que lutar para chegar até lá. E com isso, vamos nos tornando uma sociedade covarde.
        Queremos mudar do Brasil porque é mais fácil. Lá, nós teremos uma vida melhor, emprego melhor, estudos melhores. Mas quase ninguém quer ficar. Ou melhor, quase ninguém tem coragem de ficar... e lutar. Lutar pelo que sonha, por um país melhor, por menos corrupção, por mais respeito ou seja o que for. Isso porque estamos nos tornando uma nação de covardes.
       Pensa. Hoje em dia, nós falamos que temos que lutar por um país melhor? Falamos que temos que respeitar? Falamos em ter uma sociedade mais justa? Sim, é claro. Repetimos e repetimos isso, dizemos que estamos lutando mas postar hashtags e doar sete reais no Criança Esperança não muda nada.
     O que muda de verdade, é tomar uma iniciativa. É “sair da caixa”, ir além. Culpamos os corruptos, os criminosos... mas nós somos o futuro. Se algo tem que mudar, depende da gente. Depende de pessoas ignorando rótulos, pessoas tendo ideias louváveis, pessoas fazendo a diferença de verdade. Depende de mim, e de você.
      Se você sair do Brasil, vai ter uma vida melhor, é claro. Mas não vai passar de um, entre sete bilhões. Via estudar trabalhar, ter filhos, enriquecer, aposentar, ensinar as mesmas futilidades que aprendeu para seus filhos, e morrer. Nada de mais. Mas poxa, você não fez nada! Você ignorou todas as pessoas que morreram de fome e sede, pessoas que não tiveram as mesmas oportunidades que você e se sentiu feliz. É isso que você quer? Ficar feliz sabendo que várias pessoas no seu país estão sofrendo? Não é o que eu quero, e espero que você tenha mudado seu pensamento com esse texto.
      Então, mude, inove, pense de verdade... faça a diferença. E agora? Você tem vontade de sair do Brasil?

                                          Por: Ana Luiza Rossi Carvalho (8º B - Colégio Ávila)

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Delicioso café da manhã com os aluninhos do 8º ano da Escola Nova Opção


                                                                                                                              Valeu, pessoal!!

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Projeto: Alunos leitores

Resenha: Ciumento de Carteirinha



      Com autoria de Moacyr Scliar, um dos maiores escritores do Brasil (também autor de "Uma História só para Mim), Ciumento de Carteirinha é um livro intrigante. Após um problema com a escola, o personagem principal, Queco, e seus três melhores amigos tem a missão de ajudar a escola a se reerguer.
      Eles contam com a ajuda do Destino (isso mesmo, com "D" maiúsculo") que coloca uma "ajudinha" no meio do caminho. Ocorrerá, na cidade vizinha, um julgamento a ninguém menos que Capitu; uma das personagens mais marcantes de Machado de Assis. Capitu traiu, ou não? Mas no meio do caminho, tinha uma pedra. Uma pedra não, um monstro de sete cabeças. O ciúme. Ciúme que causa ações e reações que fogem do nosso controle, se o deixamos dominar. 
           Acompanhe o Destino de Queco, Júlia, Nanda e Vitório contra este monstro de sete cabeças!

                                                                                              Por: Ana Luiza Rossi Carvalho

sábado, 28 de maio de 2016

Projeto: Alunos leitores

Descobrindo o Amor

O amor vem de repente
Você não controla o que sente
Amar pode até doer às vezes
Mas não importa o que aconteça
Você continua amando
Desse teu jeito besta


Tantas vezes tentei esquecer
Mas não adianta
Não tem o que fazer


Eu me apaixonei, bem de repente assim
Não deu pra te esquecer
Mesmo não gostando de mim
Como agir, o que falar?
É tanta coisa para pensar


O melhor é ser eu mesma
Se não conseguir, é melhor que eu te esqueça
O tempo passou, amadureci
Deixei o que jamais sentiria por mim


E já se foi
Já é passado
Aquele velho amor
Foi para o espaço

Por: Nicole Aguiar Mesquita (8º B)

          A poesia pode ser caracterizada pela manifestação da beleza e estética através forma de palavras combinadas para comover e sensibilizar despertando sentimentos. É uma forma de arte com poder de inspiração e encantamento. Parabéns pela poesia, Nicole.

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Um mosquito, três doenças. Combata o Aedes aegypti!

    Dengue, Zika e Chicungunya. Aedes aegypti. Duvido que você não esteja cansado de ouvir estas palavras. Em todos os sistemas de comunicação se ouve muito essas palavras devido a epidemia destas doenças.
     “É culpa do governo”, muitos dizem. “Maldito mosquito”. Em partes. Para combater esta epidemia é necessária a exploração da educação de nós, brasileiros. Hoje, não é estranho ver algum foco de dengue. O que é estranho mesmo, é vermos alguém combatendo isso.
     Eu estava indo para a escola em um dia de chuva. Na minha frente, uma menina abriu uma garrafa jogou a tampinha dela no chão. Onde está a educação nessas horas? Eu peguei a tampinha e fui segurando ela até achar outra lata de lixo. Fiquei pensando, será que está menina foi aos manifestos? Será que ela se queixa do governo não estar recolhendo o lixo das ruas? Era tão simples. Bastava segurar a tampinha por alguns metros e ela combateria não uma, mas três doenças.
    Já pararam para pensar o quanto é fácil? Mas isto se torna tão difícil perto de uma sociedade mais preocupada com qual roupa, qual maquiagem, qual boné vai usar pra sair do que com a saúde nacional. Falando isso, podem achar que estou defendendo o governo mas não. Estou equilibrando a culpa. A culpa é sim das pessoas que  não fazem sua parte e jogam lixo nas ruas. A culpa é sim do governo que não recolhe lixo e entulho das ruas. A culpa é sim daquela menina e de tantas outras pessoas que já jogaram uma tampinha na rua. A culpa é sim minha e sua.
     Depois de tudo isso, caro leitor, você vai continuar matando pessoas? É isto que você está fazendo ao jogar lixo nas ruas. Um mosquito, três doenças. Ainda temos isto ao nosso favor. São ações simples e você já deve estar familiarizado com elas.

     “Não jogue lixo nas ruas, ponha areia nos pratos de vasos, feche sua caixa d’água, limpe as calhas de sua casa”. E como dizia Newton, “a toda ação há sempre uma reação oposta e de igual intensidade”. São pequenas as ações que fazemos, mas se forem 205 milhões de pessoas fazendo isso será uma grande ação que gerará uma grande reação. Será um problema a menos para que o Brasil cresça bem e os jovens de hoje, possam exercer seus deveres bem quando se tornarem adultos.                    Combata o mosquito Aedes aegypti! 

                                                                          Ana Luiza Rossi Carvalho

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Projeto: Alunos leitores

              Resenha: Gabriel e a torre de pedras 

             


              O livro tem como tema a filosofia e o amadurecimento e transformação do personagem Gabriel. No início nosso protagonista era um aluno que não se esforçava, não dava a mínima para a escola. No colégio apenas se importava com o vôlei, seu esporte preferido e com os seus amigos. O antagonista desse livro é Rodolfo que foi comparado pelo próprio Gabriel como sendo o ''Darth Vader'' da escola.
             Gabriel tinha pais que trabalhavam muito ,Sérgio e Maria Lúcia , tendo pouco tempo para dar atenção aos seus filhos. Tinha uma irmã ,Lucinha , que só tinha olhos para seu namorado, Otávio. Além disso tinha um avô com o qual não possuía muita intimidade, mas com o passar do tempo, entre eles foi cultivado uma grande amizade. Seu vô, Chico, além de lhe ensinar os valores da amizade também lhe ensinou muitas lições de filosofia, que a partir destas, permitiu que Gabriel tivesse uma visão diferente de ver o mundo.
           No final, Gabriel já é um aluno esforçado e responsável e que já havia amadurecido muito. Além disso, o jogo que antes era ''necessário'' para Gabriel, agora já era considerado uma mentira, já que Gabriel sabia que devia dar mais importância à realidade. Seu pai e sua mãe também acabaram mudando, percebendo que deviam ter mais tempo livres para dar mais atenção aos filhos , Gabriel e Lucinha.

                                Feito por João Pedro Delfino Portilho Sousa - Aluno do Colégio Avila-8º B

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Projeto: Alunos leitores

            
Resenha: Cidades de papel



            Cidades de Papel é um livro escrito por John Green que também é autor de “A culpa é das estrelas”, “O Teorema Katherine” e “Quem é você, Alasca?”. Com esta série de livros se tornou um querido entre o público juvenil e a crítica.
            Se você gosta de aventuras, lições e enigmas, Cidades de Papel é o livro perfeito! Desde o início já bem enigmático com a história de Quentin e Margo desde a infância até a juventude. Quando Margo aparece na janela de Quentin começam as aventuras e lições.
            John Green consegue esclarecer as pontas soltas e deixar dúvidas o que me surpreendeu muito. Foi meu primeiro livro do autor e já amei! É um livro cheio de metáforas e conceitos bastante sugestivos. Demonstra bastante a juventude e os vários tipos de jovens. É uma espécie de releitura da vida real com uma pitada de imaginação. Resultado: um livro muito bom! Super recomendo! Leia e curta aventuras entre as Cidades de Papel.

                                                                Ana Luiza Rossi Carvalho(Aluna do Colégio Ávila, 8º B)

Projeto Alunos Leitores

     

         Projeto Alunos Leitores é um projeto desenvolvido em que disponibilizo uma parte deste blog para a postagem de resenha produzidas por alunos que assim como eu demonstraram um gosto para a leitura.
         Para participar entre em contato comigo. E lembrando que a resenha deve ser de autoria própria (não vale plágio).

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Episódio do Velho do Restelo e da Ilha dos Amores

Hoje meus alunos do 9ºB do Colégio Ávila realizaram um teatro sobre o livro lido em sala de aula "Por mares há muito navegados" de Álvaro Cardoso Gomes. Parabéns, queridos!!








terça-feira, 29 de março de 2016

Resenha: The air he breathes (Elements #1) - Brittainy C. Cherry

The air he breathes, Brittainy C. Cherry
★★
I was warned about Tristan Cole. “Stay away from him,” people said. “He’s cruel.” “He’s cold.” “He’s damaged.” It’s easy to judge a man because of his past. To look at Tristan and see a monster. But I couldn’t do that. I had to accept the wreckage that lived inside of him because it also lived inside of me. We were both empty. We were both looking for something else. Something more. We both wanted to put together the shattered pieces of our yesterdays. Then perhaps we could finally remember how to breathe.(fonte)

"The Air He Breathes" é o primeiro livro da série "Elements" escrita pela Brittainy C. Cherry. E o primeiro livro que leio da autora e ela me surpreendeu de uma maneira muito boa. Começando pela capa, que demostra exatamente a essência do livro, as penas, o título e por último (mas nem um pouco menos importante) o modelo, que juntos sem dúvida conseguem transmitir toda a melancolia e beleza dessa história.
“No soulmate leaves the world alone; they always take a piece of their other half along with them.”
Elizabeth e Tristan sofreram perdas irreparáveis, por conta de um destino infeliz perderam as pessoas que mais amavam na vida. Mas esse mesmo destino (aka Brittaint C. Cherry) tratou de fazer o caminho desses dois se cruzarem e de alguma forma duas pessoas quebradas pelo passado começam a juntar seus pedaços e reconstruir um novo futuro.

Duas coisas me incomodaram nesse livro. Uma foi a maneira rude do Tristan de tratar as pessoas, eu simplesmente não entendo uma pessoa que tem que ficar maltratando os outros por uma coisa que aconteceu no passado e que a pessoa não tem nada a ver e nem a conhecia antes, tudo bem que seu passado foi triste, mas não o dá o direito de ser grosso, maas não demora muito e ele vai mudando. Segundo, foi eles se usarem em uma tentativa de relembrar e ao mesmo tempo fugir do passado, mas a fragilidade do sentimento de cada um é tão grande que em certos momentos você se sente culpado de julgar e só torce para que no final dê tudo certo.
“Because at the end of the day, it’s not about the tarot cards, or the crystals, or the special teas. That’s not where the magic lives. The magic is in the tiny moments. The small touches, the gentle smiles, the quiet laughs. The magic is about living for today and allowing yourself to breathe and be happy. My dear boy, to love is the magic.”
A escrita da autora é incrível, juro, é do tipo que você se pega fazendo pausas e relendo alguns trechos e com a vontade de usar os quotes em tudo, no status, no convite de casamento, na testa (ok, exagerei agora). A autora conseguiu deixar toda a tristeza do livro bonita, te envolver na história sem fazer o esforço de se colocar no lugar dos personagens e faz esquecer os pequenos deslizes cometidos. Tem muitos personagens que você quer ser amigo e guardar em uma caixinha, tipo a Emma <3 não foi deixado nenhuma ponta solta, no fim tudo se encaixou, com direito a um epílogo muito fofo. É um bom livro para começar ler inglês, no mais.. Super recomendado!


Por: Wanessa (http://insanametamorfose.blogspot.com.br/)

Resenha: Beleza Perdida

Beleza Perdida, Amy Harmon
★★
Ambrose Young é lindo — alto e musculoso, com cabelos que chegam aos ombros e olhos penetrantes. O tipo de beleza que poderia figurar na capa de um romance, e Fern Taylor saberia, pois devora esse tipo de livro desde os treze anos. Mas, por ele ser tão bonito, Fern nunca imaginou que poderia ter Ambrose… até tudo na vida dele mudar. Beleza perdida é a história de uma cidadezinha onde cinco jovens vão para a guerra e apenas um retorna. É uma história sobre perdas — perda coletiva, perda individual, perda da beleza, perda de vidas, perda de identidade, mas também ganhos incalculáveis. É um conto sobre o amor inabalável de uma garota por um guerreiro ferido. Este é um livro profundo e emocionante sobre a amizade que supera a tristeza, sobre o heroísmo que desafia as definições comuns, além de uma releitura moderna de A Bela e a Fera, que nos faz descobrir que há tanto beleza quanto ferocidade em todos nós. (fonte)

Beleza Perdida é um livro que.. Ah. Tanto para dizer deste livro. Acredito que o melhor a fazer é lê-lo sem saber muito do que vai encontrar no livro. Basta que você saiba que vai encontrar uma história maravilhosa, belíssima, emocionante e sensível, que faz valer a frase "Um bom livro não termina, se esconde dentro de nós."

Não vou me prender a história para não dar muitos detalhes, pois acho que dessa maneira vai estragar muitas das emoções que ela proporciona à medida que é lida. Um dos pontos que fez eu amar o livro, foram as citações literárias e as menções bíblicas, Fern é uma devoradora de romances e filha de pastor, segundo ela, a bíblia a conforta e os romances lhe dão esperança. (como não amar?)

De forma sútil e muito bem colocada, a autora liga os personagens de forma incrível, com acontecimentos, com emoções, com sensações. Cada detalhe do livro foi muito bem pensado e se conecta de forma perfeita. Desde os títulos dos capítulos, até os flashbascks constantes em todo o livro, e perfeitamente colocados em cada momento que se fazia necessário. Tudo tem um motivo e nada é por acaso neste livro. Este modo como a Amy contou sua história me cativou. Ela faz uso de muitos artifícios em sua narrativa para chegar ao ponto em que deseja. Os flashbacks são sensacionais, assim como a passagem do tempo, entre presente e as lembranças do passado, e o modo como os anos passam. Também é fantástico o desenvolvimento e ligação entre os personagens. (Peraí que eu preciso de um parágrafo só para falar dos personagens).

(Ok, pronto, um parágrafo só para os personagens) Os personagens são muito bem construídos, sério, não tenha um que não seja. A Fern apesar do clichê de "patinho feio" é forte, ousada, exala amor e fé, em nenhum momento ela escondeu seus sentimentos em relação ao Ambrose, que é um cara definitivamente incrível. E o relacionamento deles é tão... crível. Eu me apaixonei pelo Bailey (onde eu arrumo um para mim?) ele é extremamente inteligente e sabe tirar o melhor de cada situação, sendo responsável por muitos momentos marcantes e emocionantes do livro.

Me peguei chorando algumas vezes e não consegui desgrudar do livro antes de terminá-lo. É meio que difícil de explicar o que senti ou o que trouxe comigo do livro porque faltam as palavras quando algo é tão bom quanto Beleza Perdida foi. Eu poderia reler mil vezes e nunca me cansaria. Traz muito o que refletir e pensar sobre. Me senti profundamente agradecida por ter lido esse livro. Levarei cada passagem dele no meu coração. E não quero que a sensação passe... ainda quero "ficar neste livro" um pouquinho mais.



Por: Wanessa (http://insanametamorfose.blogspot.com.br/)